Sebrae divulga dados sobre novos negócios no segmento pet

Muitas famílias cresceram com a chegada de um pet durante a pandemia. A mudança percebida nos lares brasileiros impactou bastante o mercado pet. 

Desde o início da série de pesquisas desenvolvidas pelo Sebrae e pela Fundação Getúlio Vargas para medir o impacto da pandemia do coronavírus nas micro e pequenas empresas, o mercado pet foi o que apresentou uma das menores quedas de faturamento.

Agora, o novo levantamento realizado pelo Sebrae com dados da Receita Federal, demonstra o incremento na abertura desse tipo de negócio no primeiro semestre de 2021 em comparação com o mesmo período do ano passado.

Entre os microempreendedores individuais (MEI), o número apresentou um crescimento de mais de 46%. Entre as micro e pequenas empresas, o aumento foi de cerca de 39%.

Os especialistas do Sebrae ressaltam duas recomendações baseadas no perfil dessas novas empresas:

  1. Planejamento

De acordo com a entidade, muitas pessoas se viram obrigadas a empreender e escolheram o mercado pet. Principalmente para esses empreendedores, é importante que tenham um bom planejamento e que estejam preparados para permanecer no mercado – apesar do aumento da demanda, houve também um aumento da concorrência.

2. Alta nos custos

A inflação eleva o preço de matérias-primas. O banho e a tosa são exemplos de serviços que exigem grande uso de energia e registram alta nos custos.

O Sebrae sugere o uso racional dos recursos e que sejam priorizados equipamentos eficientes. Adotar medidas para diminuir os gastos evita que os aumentos sejam repassados aos clientes.