Mudanças climáticas e o impacto no tamanho, comportamento e reprodução de animais

A mudança climática é um dos maiores desafios do nosso tempo. Temperaturas extremas, tempestades e/ou secas intensas, desgaste e empobrecimento do solo, elevação do nível do mar e derretimento de geleiras são alguns dos reflexos. 

Para conseguir sobreviver ao aumento da temperatura, à poluição de rios e a eventos climáticos drásticos, espécies estão alterando muitos aspectos do seu modo de vida. 

Para marcar o Dia Nacional de Conscientização sobre as Mudanças Climáticas, celebrado em 16 de março, conheça alguns animais afetados pelo clima.

  1. Abelhas

O aumento das secas reduz o período de floração das plantas e muitas abelhas não encontram néctar e pólen. Já o aumento da temperatura  ambiente tem provocado deformações nas asas de algumas espécies. Com isso, elas perdem capacidade cognitiva: podem não reconhecer flores e o caminho que percorreram.

O desaparecimento das abelhas provoca um efeito em cascata: o trabalho de polinização permite que muitas sementes surjam e aumenta em cerca de 25% o rendimento das colheitas e dos alimentos. Toda a cadeia fica em risco com mudanças drásticas no clima.

2. Tartarugas

É a temperatura do solo onde os ovos são colocados que determina o sexo do filhote de tartaruga. Em geral, a partir dos 30º C, nascem fêmeas. Temperaturas altas levam, portanto, a um sério desequilíbrio demográfico. Por ser um animal de reprodução sexuada, há uma queda abrupta no número de exemplares da espécie.

3. Anfíbios

Sapos, rãs e pererecas ficam mais suscetíveis a infecções pelo fungo quitrídio, responsável pela redução populacional e extinção de diversas espécies de anfíbios.

A falta de locais apropriados para reprodução diminui também o tamanho de algumas espécies. O tamanho, por sua vez, influencia na vocalização do macho. Por ser um mecanismo para atrair as fêmeas, a reprodução é mais uma vez afetada.

4. Lagartos

Nas últimas décadas, o aumento de cerca de dois graus na temperatura fez com que o lagarto sul-americano Tropidurus torquatus atingisse o tamanho adulto pelo menos dois anos antes do esperado. Isso afeta o desenvolvimento, a vida reprodutiva e o número de ovos desses animais.

5. Macacos

Na Mata Atlântica, devido à perda de área e necessidade de hidratação, macacos-pregos passaram a tomar água de coco.

Para não se expor e não gastar muita energia, eles buscam por coqueirais abandonados e dão preferência aos coqueiros mais baixos e aos cocos de tamanho intermediário.

6. Caranguejos

No litoral do Sudeste brasileiro, caranguejos tentam se adaptar ao oceano quase um grau mais quente do que há 40 anos. Até 2010, o caranguejo chama-maré tinha como limite sul o Estado do Rio de Janeiro, mas passou a habitar o litoral de São Paulo, onde as temperaturas são mais baixas.

O problema é que, ao chegarem em regiões a que não pertencem, os animais podem comprometer todo o ecossistema, causando redução ou extinção de espécies nativas da nova área.

Com informações da BBC News Brasil.

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Recursos do VetBase+: fotos no histórico clínico

Usuários do plano VetBase+ podem incluir fotos no histórico clínico dos pacientes. A ferramenta é ótima para acompanhar a evolução do pet e a resposta a tratamentos.

Para utilizar o recurso, basta abrir a ficha do paciente e, na aba Clínica, incluir a imagem de histórico ao registrar um novo evento ou atualizar os dados de atendimentos realizados.

Pesquisa desvenda invisilidade da perereca-de-vidro

Realizado na Duke University, dos Estados Unidos, e publicado na revista Science, o estudo investigou um grande mistério da ciência: a capacidade das rãs de vidro de se camuflarem. Para isso, os cientistas monitoraram as mudanças na coloração dos anfíbios durante as atividades feitas ao longo do dia.

Os pesquisadores descobriram que, dormindo, os animais chegavam a ficar de 34% a 61% mais transparentes do que ativos, enquanto a presença de sangue era nula. 

Isso ocorre porque as células vermelhas (também conhecidas como hemácias ou glóbulos vermelhos) de rãs são responsáveis pelo transporte de oxigênio dos pulmões para os tecidos do corpo.

No caso específico das pererecas-de-vidro, uma grande proporção dos glóbulos vermelhos fica “escondida” no fígado.

Segundo os especialistas, a concentração no fígado diminui a circulação periférica e reduz as áreas em que estariam os vasos sanguíneos em tom vermelho. Nos órgãos, há uma camada de tecido esbranquiçada. 

Os dois fatores intensificam a camuflagem, que é uma estratégia de defesa contra predadores: elas alcançam praticamente a invisibilidade quando estão mais vulneráveis – justamente de dia, período em que dormem.

Enquanto elas são capazes de armazenar 89% das hemácias nos órgãos, os fígados de outros sapos só podem armazenar cerca de 12%. 

Não se sabe ainda como elas sobrevivem a essa adaptação extrema e como conseguem mover tantas células sanguíneas para o mesmo lugar sem criar um coágulo fatal.

A expectativa dos pesquisadores é de que esclarecer esses pontos pode ajudar a ciência a alcançar tratamentos de coágulos sanguíneos para humanos. 

Sobre

A perereca-de-vidro é um tipo de anfíbio que pertence à família Centrolenidae, encontrada principalmente em florestas tropicais da América Central e do Sul.

São conhecidas dessa maneira devido à pele translúcida, que permite que seus órgãos internos sejam vistos através dela. 

A aparência é única e de cores vibrantes, como verde-limão, amarelo e laranja. Alguns sapo-de-vidro têm pontos ou listras nas costas, enquanto outros têm padrões mais intrincados.

No Brasil, existem várias espécies de sapos de vidro, distribuídas principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste.

São encontradas em diferentes tipos de ambientes, desde florestas tropicais até áreas de caatinga e cerrado. 

Algumas estão ameaçadas de extinção devido à perda de habitat e à coleta ilegal para o comércio de animais de estimação.

7 orientações da campanha “verão pet seguro”, do CrMV-RS

O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul, CRMV-RS, lançou uma ação para alertar os tutores sobre os cuidados com cães e gatos nos meses de calor.

Acompanhe abaixo a rotina de cuidados indicada pelo Conselho.

  1. Passeios: se o chão está quente para o seu pé, vai estar quente para as patas dos animais também. Priorize horários com sol e temperatura moderados, evite períodos de baixa umidade do ar e respeite a capacidade física do pet.

2. Praia: cuide das patas na areia quente. Para evitar dermatites, lave e seque bem os pelos e pele depois da exposição à areia e ao sal da água do mar.

3. Hidratação e alimentação: mantenha a comida e a água em local arejado, protegido do sol direto. A água deve ser potável e fresca. Para gatos, o ideal é ter recipientes em diferentes espaços da casa. Cubos de gelo e alimentos úmidos, como patês, são boas opções para os dias quentes. Não ofereça muita comida antes e depois do exercício.

4. Proteção solar: o mercado oferece protetor solar específico para pet, indicado para animais com pelagem rarefeita, para gatos brancos, com focinho ou orelhas brancas. Também existem luvas de silicone para proteger as patas.

5. Banho e tosa: intensificar a rotina de banho e de tosa e usar tapetes de gel são boas alternativas para aliviar o calor.

6. Controle de parasitas: a proteção deve ser feita o ano todo, mas, no verão, as infestações tendem a ser mais severas. Mantenha o antipulgas em dia e dê preferência para produtos que repelem mosquitos.

7. Riscos: fique atento ao comportamento do seu pet. Temperatura do corpo acima de 40ºC, taquicardia, respiração ofegante, salivação excessiva, indisposição e fraqueza são sinais que não podem ser ignorados.

Como dar desconto ao lançar uma venda no VetBase

O VetBase disponibiliza duas formas de conceder desconto ao lançar uma venda no sistema: alterando o valor de cada produto ou serviço ou definindo um desconto geral, por percentual ou valor. Abaixo, veja como utilizar cada uma delas.

? No menu, clique em “Venda” e, então, em “Nova Venda”.


? Na nova tela, preencha os dados solicitados pelo sistema e, ao incluir, os produtos ou serviços, clique sobre o valor unitário e altere para o valor com desconto. A ação permite que sejam concedidos descontos diferentes para cada item.

 
? Após salvar as alterações, o sistema vai exibir o percentual de desconto concedido para cada um deles.

Agora, vamos mostrar como dar um desconto geral, por percentual ou valor.

? No menu, clique em “Venda” e, então, em “Nova Venda”.


? Na nova tela, preencha os dados solicitados pelo sistema e inclua os produtos e/ou serviços.


? Abaixo, em desconto, preencha o percentual de desconto que deseja conceder (imagem principal) ou o valor total do desconto (imagem pequena). No primeiro caso, o sistema calcula o valor a partir do percentual escolhido e, no segundo, calcula o percentual a partir do valor definido.


? Clique em “Salvar”.

Qual forma você gostou mais? Ou qual prefere usar?

Reservas de horários na estética

Este recurso é muito útil para agendar atendimentos de clientes regulares.

Ao acessar a Agenda do VetBase e selecionar a aba Estética, abaixo da data estão dois botões: novo evento e reserva. Ao clicar na opção Reserva, o sistema exibe uma nova tela para reservas de horários.

? A ferramenta permite definir o horário inicial e final do atendimento, o tipo de atendimento e selecionar o pet que vai ser atendido.

? Também é possível determinar a periodicidade – diária, semanal, quinzenal ou mensal -, escolher o dia da semana e se há uma data final para os atendimentos recorrentes.

? Feito isso, você ainda pode clicar no calendário e alterar as datas pré-selecionadas sempre que for necessário.

Pronto. É só salvar as alterações e está feita a reserva de horários. ?

Conheça a ONG Voluntários da Fauna

5 de dezembro marca o Dia Internacional do Voluntário.

Por isso, hoje trouxemos o trabalho de uma ONG que admiramos muito, a Voluntários da Fauna. 

A Voluntários da Fauna é uma iniciativa da Toca dos Bichos Clínica Veterinária e Pet Shop para reabilitar animais silvestres – um trabalho voluntário realizado em Porto Alegre há mais de três décadas.

Em 2020, mais de 4 mil animais foram resgatados e tratados pelos veterinários do projeto. 66% deles correspondiam a aves, 31% eram mamíferos, 2% répteis e 1% de anfíbios.

Ao longo do ano, a ONG acolhe e cuida de mais de 200 animais ao mesmo tempo, mas em dezembro o número costuma ser ainda mais alto.

A Voluntáros da Fauna conta com o apoio da comunidade para garantir a alimentação e medicação dos animais e a higiene do espaço.

Jornais, materiais de limpeza, carnes, ovos, frutas e verduras são necessários sempre. As doações podem ser entregues na Rua Marechal José Inácio da Silva, 404, bairro IAPI, Porto Alegre.

Também é possível contribuir financeiramente pelo Pix: 35815847000109.

Pesquisa investiga a comunicação das tartarugas marinhas

O pesquisador Gabriel Jorgewich-Cohen, estudante de PhD da Universidade de Zurique, na Suíça, usou equipamentos de som e vídeo para gravar 53 espécies aquáticas mantidas em cativeiro em todo o mundo.

Foram observadas 50 tartarugas, um tuatara, um peixe-pulmonado e uma cobra-cega.

O estudo foi publicado na revista científica Nature Communications.

Até então, acreditava-se que eles não emitiam sons. No entanto, a investigação sugere que esses animais só não foram ouvidos antes porque é difícil detectar o som.

A partir das gravações, foi possível associar os sons a determinados comportamentos, diferenciando-os de outros acidentais, que não transmitem mensagens.

Principais descobertas:

  • As tartarugas marinhas cantam de dentro dos ovos para sincronizar a eclosão.
  • Ao saírem todas juntas, conseguem reduzir as chances de ataques de predadores.
  • Elas também fazem ruídos para indicar que querem acasalar.

Sobre a evolução:

Com uma técnica conhecida como análise filogenética, o estudo também rastreou a relação entre os animais que produzem sons.

Jorgewich-Cohen concluiu que toda a comunicação acústica dos vertebrados descende de um ancestral comum, que viveu há 400 milhões de anos, quando a maioria das espécies vivia embaixo d’água.