O objetivo dos pesquisadores era estudar o gênero Promachocrinus, relacionado aos equinodermos, que inclui espécies típicas das águas da Antártida, como pepinos e estrelas-do-mar, mas ainda se sabe pouco sobre elas.
Até agora, acreditava-se que havia apenas uma espécie de Promachocrinus, a Promachocrinus kerguelensis.
Para investigar, os cientistas analisaram o DNA e a forma corporal, o que permitiu caracterizar corretamente mais espécies do gênero – foram sete no total.
Quase todas as espécies sequenciadas vivem próximas à Antártida, à exceção de duas.
A descoberta mais curiosa é a Promachocrinus fragarius, apelidada de “estrela antártica de penas de morango”.
A espécie possui 20 braços, corpo semelhante a um morango e cores que podem variar do arroxeado ao vermelho escuro.
Acredita-se que ela viva a uma profundidade de 65 a 1,1 mil metros.
Isso é o que se sabe até agora e demonstra, de acordo com os pesquisadores, o quanto ainda há para entender sobre a vida marinha, o ecossistema e a biodiversidade da Antártida.